Novos dados com recorte estadual da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados na última quinta-feira (17), mostram o Maranhão como o 4º maior na redução da taxa de desemprego no 3º trimestre deste ano.
A pesquisa contínua trimestral aponta uma queda em -6% na taxa, se comparada ao trimestre anterior, o que refletiu em uma redução do desemprego em apenas seis estados como o Paraná (-0,8 ponto percentual), Minas Gerais (-0,9), Maranhão (-1,1), Acre (-1,8), Ceará (-1,8) e Rondônia (-1,9). Os demais estados mantiveram estabilidade.
A coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, afirma que diferentemente do 2º trimestre, em que todas as unidades da Federação tiveram redução, desta vez, a taxa de desocupação do país foi benéfica apenas aos seis estados citados acima.
“No segundo trimestre, a taxa de ocupação havia caído 1,8 ponto percentual, com disseminação da queda por 22 unidades da Federação. No terceiro trimestre, a queda foi menos intensa, de 0,6 ponto porcentual, e isso repercutiu nos resultados locais, por estado”, afirmou Beringuy.
Para a secretária de Estado do Trabalho e da Economia Solidária (Setres), Lília Raquel, a maior redução nas taxas de desemprego se deve às políticas de fomento de geração de trabalho, renda e emprego do governador Carlos Brandão.
“De janeiro a setembro, o Maranhão gerou apresentou saldo acumulado de 40.927 novos postos de trabalho, segundo o CAGED, sendo a maior alta de vagas da região Nordeste. A maioria dessas vagas estão em setores de Serviços, Comércio, Indústria e Agropecuária. Além disso, o Governo do Estado também tem investido na política de atração de investimentos para o estado”, destaca a secretária.
A secretária Lília Raquel também fez um resgate sobre os investimentos que o governador Carlos Brandão tem feito no segmento da economia solidária, beneficiando os empreendimentos solidários do Estado que, por sua vez, também contribuem com a geração de trabalho e renda para os maranhenses.
“As oportunidades de trabalho e renda, não estão somente no campo do trabalho formal com carteira assinada. A economia solidária é um modelo econômico alternativo, que gera oportunidade de trabalho digno e que garante renda para as pessoas. Contudo, é importante que não somente os estados se envolvam nesse projeto de desenvolvimento, mas que o Governo Federal também se envolva e se comprometa em ajudar os estados a fortalecer esse setor”, destacou Lilia Raquel.